quarta-feira, 30 de março de 2011

Com a língua entre os dentes

Todo mundo que estuda inglês ouve o professor insistindo que deve-se colocar a língua entre os dentes para pronunciar o 'TH'. Mas muitos simplesmente recusam-se a fazer "tal coisa"... E acham que deve ser alguma espécie de exagero do professor e que deve haver outra forma de pronunciar o tal do 'TH'.

Isto é um "pequeno drama" das aulas de inglês, tão antigo quanto o próprio ensino do idioma.

Para que o professor ajude os alunos a "superarem este trauma", nada como mostrar aos alunos - com a ajuda da tecnologia (replay, câmera lenta etc) - os próprios nativos pronunciando as palavras com 'TH'.

Abaixo uma série de vídeos colocados no YouTube apenas para este objetivo:


"What did you see?" "NoTHing, I didn't see anyTHing."


"THree o'clock in the morning"


"THank you."


"THank... You!"


"What? I-I'll do anyTHIng."

Sim, até os desenhos animados precisam fazer isto para produzir o som correto do 'TH'! :)

Este abaixo não é cena de filme, mas uma "micro aula" de como pronunciar este som:



Por fim, que tal este? A menina está aprendendo a ler e não consegue distinguir direito a palavra 'THem' (que ela primeiro confunde com 'THis', e depois com 'THe'). Note que, apesar de estas palavras terem o tipo de 'TH' com vibração na garganta ('voiced TH'), ainda é essencial que a língua fique entre os dentes (ou o que tiver sobrado deles):

(Vá direto para a parte em questão - 1:40)

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domingo, 27 de março de 2011

O Mais Completo Dicionário de Imagens do Mundo!

Tenho pego as definições utilizadas nos micro-exercícios "Significado X Tradução" de vários dicionários on-line (em inglês, claro). E nestas "andanças" observei que o Cambridge Advanced Leraner's Dictionary não apenas é um dos melhores em termos de definições, mas é o que contém os melhores exemplos e em maior quantidade. (Clique na imagem abaixo para abri-lo)

Clique para abrir o dicionário Cambridge (em nova janela)
Além disto, assim como acontece com o Oxford, ele possui 2 alto-falantes, nos quais você pode clicar para ouvir a pronúncia americana e a pronúncia britânica das palavras.

Já para as imagens destes mesmos exercícios, faço uma consulta simples no Google. Aliás, considero o Google uma excelente ferramenta para auxiliar no aprendizado de inglês, sem dúvida o mais completo dicionário de imagens que existe!


Nas aulas de inglês, costumo buscar imagens no Google para as palavras que o aluno tenha acabado de aprender, mas às vezes pode ser necessário "refinar" a busca. Por exemplo, se os resultados forem "extravagantes" demais, podemos acrescentar alguma palavra como "common" para obter imagens mais "comuns". Além disto, para procurar imagens com palavras em inglês dê preferência ao Google.com (ao invés do Google.com.br).

Igualmente, nas aulas de inglês costumo digitar frases inteiras entre aspas para procurar textos em que elas apareçam:


Observem a quantidade de resultados para a busca acima: 1.100.000 resultados para uma frase inteira! Que livro pode apresentar tantos exemplos, e tão reais?
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Significado X Tradução V

Exercício: Qual/quais dessas imagens mostra(m) "bag"?

2, 3 e 4

BAG

definição: : Invólucro maleável, com larga abertura no topo, utilizado para guardar e facilitar o transporte de objetos/produtos/etc.

APÓS pensar na sua resposta à pergunta acima, deixe o cursor (mouse) parado sobre a imagem para conferi-la.
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sexta-feira, 25 de março de 2011

Overdose de Bullying

I

Bully é uma daquelas palavras que "sempre" existiram na língua inglesa, mas que muitos brasileiros acreditam ser um "termo novo" usado para descrever um "problema social novo"...

De acordo com o Online Etymology Dictionary, o termo surgiu por volta de 1530, porém possuia um significado positivo à época: algo como "meu bem"! Não se sabe como, por volta de 1680 o termo "já" significava "quem abusa dos mais fracos". Uma teoria seria que a palavra bull (touro) possa ter influenciado esta mudança, mas especula-se também que bully possa ter chegado a este significado após ser usado para cafetões, que teoricamente seriam "protetores das prostitutas", mas que na prática muito mais exploram e atormentam do que protegem.

Como verbo, seu uso se popularizou por volta de 1700, e chegou a ser utilizado de forma positiva por um período no século XIX, antes de retornar ao seu significado negativo.

http://www.etymonline.com/index.php?term=bully
(Análise etmológica da palavra bully no site especializado Online Etymology Dictionary)

II

Bem, se o termo é bem antigo, o que dizer do ato em si? Se alguém acredita que seja algo novo o prazer de atormentar os mais fracos ou (mais comum entre as crianças) os mais tímidos, pergunte aos seus pais, avós, bisavós... se não havia tal coisa em suas escolas, ou mesmo no relacionamento entre irmãos.

O que mudou hoje não é o bullying em si, mas a atitude que os mais velhos têm com relação a este problema. "Antigamente", principalmente nos EUA, acreditava-se que isto era uma parte "chata" mas necessária ao processo de aprendizado; que as crianças tinham que resolver estes problemas entre elas, sem interferência dos adultos, para que ganhassem confiança, não crescessem sempre esperando que outros que resolvessem seus problemas etc.

Mas a cada novo caso de estudantes franco-atiradores em escolas nos EUA, as pessoas começaram a perceber que talvez bullying não fosse uma prática tão "útil" assim ao aprendizado das crianças. De um lado pode fazer com que quem pratica cresça arrogante e sem respeito às regras - inapto para o convívio em sociedade; de outro pode fazer com que quem sofre as constantes agressões cresça sem nenhuma autoconfiança - e com sérios problemas psicológicos (como é o caso da maioria destes franco-atiradores em escolas).

http://www.msnbc.msn.com/id/18169776/ns/us_news-crime_and_courts
(Notícia da NBC: Colegas de turma afirmam que o atirador sofria bullying)

III

Bem, voltando à análise da palavra em si, e não do problema... Você pode ter notado que comecei falando da palavra bully, e terminei usando a palavra bullying.

Já vi na internet muitas pessoas considerarem bullying como sendo uma "variação" de bully. Mas na verdade, não se trata de nenhuma "variação", apenas de uma "flexão" que é possível com qualquer verbo da língua inglesa e utilizada (entre outras coisas) para criar um substantivo.

Não vou explicar aqui como um verbo se transforma em substantivo acrescentando-se ing pois se em uma (boa) aula de inglês a maioria dos alunos precisa de um bom tempo para entender este conceito - o que dizer de algumas poucas linhas em um blog!

Mas vou abrir um parêntese aqui para refrescar a memória de quem já tenha alguma noção de como isto funciona. Eis alguns exemplos de verbos que se transformaram em substantivos (verbos substantivados) retirados do discurso de Barrack Obama no Rio:

"I love that movie, with its singing." (o verbo sing virou substantivo)
"its dancing..." (o verbo dance virou substantivo)
"That's my understanding." (o verbo understand virou substantivo)

Portanto, é natural dizer algo como:

"Let's end bullying." (o verbo bully virou substantivo nesta frase que tem sido tão repetida ultimamente: "Vamos acabar com o bullying.")

http://www.america.gov/st/texttrans-english/2011/March/20110320161349su0.7009653.html
(Transcript do discurso do presidente americano Barrack Obama no Teatro Municipal do Rio de Janeiro)

Lembre-se que os substantivos criados com o acréscimo de ing são substantivos abstratos. Assim bullying é um substantivo abstrato, enquanto que bully além de ser um verbo, é também um substantivo concreto (a pessoa que pratica esta ação).

Exemplos:
That boy is a bully. (Aquele menino é um bully)
. . . . . . . . . . . . . . . . .bully = substantivo concreto
He bullies my brother. (Ele maltrata meu irmão)
. . . . . . . . . . . . . . . . .bully = verbo
There is a lot of bullying at that school. (Tem muito bullying naquela escola)
. . . . . . . . . . . . . . . . .bullying = substantivo abstrato

IV

Algumas expressões que, no Brasil, eram usadas para estes casos antes de bullying tornar-se o padrão:

ficar abusando de ~ (atualmente costuma ser usado somente com conotação sexual, ao contrário de "antigamente")
ficar caçoando de ~ (= bullying psicológico)
ficar de covardia com ~
ficar de crueldade com ~
ficar de marcação com ~
ficar na cola de ~
ficar tirando sarro de ~ (psicológico, atualmente costuma ser usado somente para brincadeiras leves)
pegar no pé de ~
por ~ na roda
viver maltratando ~

(1) Ao invés de "ficar", pode-se usar também "estar", ou até "viver" (veja exemplos abaixo).
(2) Algumas destas expressões já não eram mais usadas há tempos, outras ainda são usadas por pessoas que ainda não se acostumaram com a tendência de substituí-las por expressões com a palavra bullying.

Alguns exemplos: "Os moleques mais velhos estão sempre colocando ele na roda", "Estão de covardia com ele só porque ele é baixinho", "Ficam abusando dele na escola porque ele não fala bem o nosso idioma", "Os colegas vivem maltratando ele", "Tem uma turma que está sempre de covardia com ele","Estão pegando no pé dele desde que ele chorou por causa de uma nota"...

Note que estas expressões, assim como acontece com a palavra bully entre os falantes de inglês, não são usadas somente para situações em escolas.

V

Eu gostaria de finalizar com o vídeo e transcript do que nos últimos dias reacendeu (mais uma vez) o debate sobre esta questão (aquele vídeo do australiano que jogou o bully no chão), mas o YouTube está excluindo sistematicamente todas cópias a pedido da família do bully, que esta semana simplesmente se tornou o menino mais xingado de toda a rede mundial.

http://www.heraldsun.com.au/news/national/casey-heynes-breaks-silence-over-bully-video-from-chifley-college-and-thoughts-of-suicide/story-e6frf7l6-1226025127646
(Reportagem do Herald Sun australiano sobre este caso)

Reportagem (em inglês) no Herald Sun australiano sobre bullying em escola

=> Os textos deste blog são de autoria de João Rodegheri, exceto onde mencionado o contrário. <=
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segunda-feira, 21 de março de 2011

Quem fala um segundo idioma é mais inteligente?

O site Voz da América em inglês simplificado (Voice of America in Special English) apresentou um artigo muito interessante, o qual tomo a liberdade de "compactar" em tradução livre (sem fins didáticos) abaixo:

"Quem fala um segundo idioma é mais inteligente?"

No começo dos anos 50, pesquisadores observaram que pessoas que falavam mais de um idioma obtinham pontuações menores em testes de inteligência. Pesquisadores nos anos 60 observaram o contrário: pessoas bilingues obtinham pontuações superiores às das que falavam apenas um idioma.

Ano passado foram apresentados os últimos resultados sobre o tema em um encontro da American Association for the Advancement of Science. As evidências mais recentes indicam que ser bilingue não torna necessariamente a pessoa mais inteligente.

Mas a pesquisadora Ellen Bialystok, professora de psicologia da York University em Toronto, afirma que falar um segundo idioma provavelmente torna a pessoa melhor em determinadas habilidades. De acordo com ela, pessoas bilingues geralmente conseguem controlar seu foco de atenção melhor do que quem fala somente um idioma. Ou seja, possuem o "Sistema de Controle Executivo", responsável por esta habilidade, trabalhando de forma mais eficiente.

"Talvez este seja o mais importante sistema cognitivo(1) que temos pois é nele que são tomadas todas suas decisões sobre no prestar atenção, o que ignorar e o que processar," afirma Ellen Bialystok, que aponta que a melhor forma de testar o Sistema de Controle Executivo é o Teste de Stroop.

Este teste consiste em dizer o nome das cores em que várias palavras são escritas, ignorando as próprias palavras, que são todas nomes de cores.


ELLEN BIALYSTOK: "Assim, você tenta dizer a cor vermelha que está na palavra azul, mas a palavra azul é tão chamativa que liga todos os circuitos do seu cérebro, e você começa a querer dizer "azul". Então você precisa de um mecanismo que tire o foco da palavra azul para que você possa dizer "vermelho". Este é o Sistema de Controle Executivo."

O trabalho dela mostra que pessoas bilingues praticam constantemente esta função, já que ambos idiomas encontram-se ativos em seus cérebros ao mesmo tempo e eles precisam suprimir um para serem capazes de falar o outro(2).


Observações minhas:

(1) Cognitivo significa "relativo ao aprendizado", para quem não está familiarizado com o termo.

(2) Chamo a atenção para algo que ela menciona de passagem como sendo a coisa mais óbvia do mundo, mas que não parece tão óbvio para quem ainda não consegue aprender de forma satisfatória um segundo idioma: Não é possível falar um idioma sem "desligar-se" do outro.

Isto é algo que sempre menciono: Ninguém consegue falar inglês pensando em português ao mesmo tempo (por exemplo, utilizando a sequência português > tradução > inglês para cada palavra, cada expressão, cada frase dita).

Por isso enfatizo sempre que, para falar inglês de forma fluente e compreensível, deve-se praticar trazer as palavras em inglês à cabeça automaticamente - baseando-se nas definições/significados destas palavras, e não nas definições/significados dos "equivalentes" em português. Igualmente deve-se construir as frases em inglês baseando-se na "lógica" da gramática inglesa, que é diferente da "lógica" da gramática da língua portuguesa. Enquanto estiver tentando pensar em duas coisas diferentes ao mesmo tempo (inglês e português) será sempre desastre na certa, assim como acontece no exercício acima se você acaba observando tanto a cor quanto a própria palavra ao mesmo tempo.

Obrigado, Dra. Ellen!

Clique para ver o texto original em inglês
(Clique na imagem acima para abrir em uma nova janela o artigo original em inglês)
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quarta-feira, 16 de março de 2011

Cookie Boy

E mais um "baby video":


Aparentemente, a mãe achou engraçado o que o menino disse quando ela se recusou a dar cookies (biscoitinhos doces) para ele - algo como "Não gosto de você, só gosto de você quando você me dá cookies", e então ela se apressou em pegar algo para filmar a cena, pedindo para ele repetir.


Transcript: Tradução (livre, sem fins didáticos):

- Tell me what you just said.
- I li... I like you when you give me cookies.
- You like me when... when I give you cookies, but, you don't like me all the time?
- Nah. No.
- Why?
- Because... I like you... only like you... aga git... cookies, mommy.
- Aw, so, only when I give you cookies do you like me...
- Yeah.
- Oh, ok. I love you.
- I, I love you too, but... I... I don't like you all the time.
- O-ok, thanks.

- Repete o que você disse há pouco.
- Eu... Eu gosto de você quando você me dá biscoitinhos.
- Você gosta de mim quando... quando eu te dou biscoitinhos, mas, você não gosta de mim o tempo todo?
- Não.
- Por quê?
- Porque... Eu gosto de você... só gosto de você... (balbucia)... biscoitinhos, mamãe.
- Ah,então, só quando eu te dou biscoitinhos que você gosta de mim...
- É.
- Oh, ok. Eu te amo.
- Eu, eu também te amo, mas... eu... eu não gosto de você o tempo todo.
- O-ok, obrigada.

Sabem quantas visualizações esse singelo diálogo teve em exatos 4 anos? Mais de 67.690.000. Tá bom ou quer mais?
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Significado X Tradução IV

Mais um exemplo de que SEMPRE é possível cair em erro caso o foco do aprendizado de inglês fique em traduções, e não definições:

Exercício: Qual/quais dessas imagens mostra(m) "fingers"?

1, 2 e 3

FINGER

definição: : Cada uma das extremidades longas das mãos.

APÓS pensar na sua resposta à pergunta acima, deixe o cursor (mouse) parado sobre a imagem para conferi-la.
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segunda-feira, 14 de março de 2011

Easy English: O Urso e os 2 Amigos

Fábulas, por serem curtas, são sempre ótimas para se praticar leitura em aula de inglês. Eis uma de Esopo (para ouvir a pronúncia, clique na imagem - uma nova janela se abrirá executando (após alguns segundos) a leitura "text-to-speech" deste texto):

The Bear and The Two Travelers (Aesop)

Clique para ouvir a leitura deste texto

......Two men were traveling together, when a Bear suddenly met them on their path. One of them climbed up quickly into a tree, and hid himself in the branches. The other, seeing that he would be attacked, fell flat on the ground, and when the Bear came up and sniffed him all over, he held his breath, and pretended to be dead. The Bear soon left him, because it seems that bears do not touch a dead body.

When the animal was gone, the other traveler came down from the tree, and, as a joke, asked his friend “What did the Bear whisper in your ear?” His friend answered: “He gave me this advice: Never travel with a friend who deserts you at the approach of danger.”
Tradução (livre, sem fins didáticos):

Dois homens viajavam juntos quando um Urso surgiu de repente no caminho que seguiam. Um deles subiu rapidamente em uma árvore e se escondeu entre os galhos. O outro, vendo que seria atacado, caiu no chão e quando o Urso se aproximou e o cheirou, prendeu a respiração e fingiu estar morto. Logo o Urso o deixou, pois parece que ursos não tocam o corpo de um morto.

Quando o animal se foi, o outro viajante desceu da árvore e, de brincadeira, perguntou ao amigo "O que o Urso cochichou em seu ouvido?" O amigo respondeu: "Ele me deu este conselho: Jamais viaje com um amigo que te abandona quando o perigo se aproxima."
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domingo, 13 de março de 2011

O Tsunami ou A Tsunami?

Um Tsunami ou uma tsunami?

Odeio ser chato assim, mas para responder à esta pergunta basta dar uma olhada em qualquer dicionário. Vê-se então que se trata de substantivo masculino (s.m.) e, portanto, deve-se usar artigo masculino ("o", "um", "os", "uns").



Mas por que então tantas pessoas, inclusive na mídia, insistem em utilizar o artigo feminino ("uma tsunami", por exemplo)?

É que tem gente que parece estar sempre tentando achar uma "lógica" para modificar o português que sempre foi utilizado (palavras e expressões já consagradas pelo uso e aceitas até mesmo por dicionários).

Neste caso, a "lógica" seria que "tsunami" em japonês significa "onda do porto" (tsu= porto nami= onda); assim, sendo tradução de um tipo de "onda" (substantivo feminino), deveríamos considerar "tsunami" também como feminino.

Mas, se formos seguir esta lógica, isto significa que teríamos que deixar de "um pit-stop", e passar a dizer "uma pit-stop", já que em português "stop" significa "parada", e este é um substantivo feminino. E recall? "Um recall" terá que ser "uma recall", já que significa algo como "a rechamada" (e "chamada" é feminino)? E "o Play Station" terá que ser "a Play Station"?? E assim em diante...?

Não levem a mal, mas para mim tudo isto é procurar pelos em casca de ovo... Prefiro continuar com o dicionário...

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quarta-feira, 2 de março de 2011

Significado X Tradução III

O objetivo destes "testes" não é ensinar vocabulário aqui. Para isto a própria internet possui vários dicionários excelentes (já mencionei o Oxford abaixo, por exemplo).

Porém, pretendo com estes "testes" deixar bem claro que não adianta ficar decorando traduções. O risco de cometer incontáveis erros enquanto estiver baseando-se em traduções será sempre imenso!

Ao invés disto, procure apenas entender o significado (definição) das palavras. Acredite: o que simplesmente entendemos "fica" em nosso cérebro sem nenhum esforço, ao contrário do que "decoramos".

(Para entender melhor o porquê, seria necessário entender os diferentes tipos de memória que possuímos, e como diferentes áreas do cérebro cuidam de diferentes tarefas (falar, andar, tocar piano, ler, decorar dados, fazer contas etc)...)

Pois então, mais um exemplo:

BATTERY

definição: invólucro usado para armazenar energia elétrica.

Exercício: De acordo com a definição acima, qual/quais dessas imagens mostra(m) "battery"?

Resposta: 1, 2 e 3

APÓS pensar na sua resposta, deixe o cursor (mouse) parado sobre a imagem para conferir.
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terça-feira, 1 de março de 2011

Entrevista de Emprego em Inglês

O grande erro de muita gente em uma entrevista de emprego em inglês é simplesmente esquecer que se trata de uma entrevista de emprego e imaginar que se trata exclusivamente de um teste de inglês!

Alguns ficam tão concentrados em mostrar todo seu conhecimento de inglês que se esquecem de coisas que jamais deveriam ser esquecidas nestes casos, como Cordialidade, Objetividade e Clareza, apenas para mencionar as mais importantes. Vejamos...

- Falta de Cordialidade:

Há quem, mesmo em entrevistas, usem palavrões e gírias como se estivessem falando com amigos no MSN; e muitas vezes fazem isto até para tentar demonstrar "intimidade com o inglês". Mas pense bem, se em uma entrevista em português você com certeza não diria coisas como "legal pra ***", então NÃO diga palavras como sh**, wh***, f*** etc quando ela for em inglês!

E sim, todo mundo usa gírias e palavrões, mas ao invés de demonstrar "intimidade com o idioma" o uso destes tipos de vocabulário em situações inadequadas pode ter o efeito oposto: indicar incapacidade de utilizar o idioma corretamente em situações específicas! Isto se simplesmente não indicar que você não tem o menor respeito por aquele local de trabalho.

- Falta de Objetividade e Clareza:

Não é raro pessoas em entrevistas de emprego em inglês tentarem traduzir redemoinhos linguísticos como "Visamos o objetivo de promover um incremento no elemento tempo do item fidelização etc etc...", ou seja, este modo "diferenciado" de falar que está tão na moda atualmente. (Traduzindo esta frase para o português 'antigo': "Pretendemos manter o cliente por um período de tempo maior").

Mas se em português esta tendência de evitar qualquer frase de compreensão imediata é até considerada por muitos como um "diferencial" favorável, em inglês isto não acontece. Nos países falantes do idioma, objetividade e clareza ainda são muito estimadas (POR ISSO o inglês segue firme como idioma universal!) Se o seu entrevistador for um falante nativo com certeza você perderá muitos pontos se não conseguir falar o idioma do mesmo jeito que todos no mundo o fazem, e ficar tentando enfeitar demais!

Resumindo, se em uma entrevista de emprego você utilizar de forma clara o que conhece de inglês, independente de ser muito ou pouco, estará levando vantagem sobre os muitos que se enrolam tentando demonstrar vasto conhecimento do idioma! Como com certeza já ouviu muitas vezes: basta descansar bem antes para poder ter as idéias bem claras na hora.
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