terça-feira, 31 de maio de 2011

Resumo da Aula de Inglês 05 ("To Be": Interrogativa e Negativa / Present Continuous)

AUXILIARES EM FRASES INTERROGATIVAS E NEGATIVAS

Já vimos sobre "auxiliares" em frases interrogativas e negativas. Agora vamos ver (e rever) um pouco sobre a exceção a estas regras: as frases interrogativas e negativas com o verbo "to be".

(Caso você ainda não tenha lido os demais "Resumo da Aula de Inglês", leia-os agora, ou poderá não entender muito bem esta - nem os termos nela utilizados.)

Vimos que as frases interrogativas possuem um auxiliar antes do sujeito. Por exemplo:

Can I wait for you here?
Will you marry her?
Should I call him?
etc

.

domingo, 29 de maio de 2011

Resumo da Aula de Inglês 04 (Auxiliares, Frases Afirmativas e Negativas)

Agora que você já sabe o que são os "auxiliares" em inglês e para que servem, fica fácil lembrar-se de algo essencial na língua inglesa:

Todas frases interrogativas possuem um auxiliar antes do sujeito. (Bem, quase todas: exceto as frases com o verbo "to be")

Como "exemplos sempre valem mais que mil palavras", veja as frases abaixo:

Will you buy a new car?
Can Mark help me now?
Should I go to law school?
Do you read Time magazine?
Did you see the eclipse?
etc

.

sábado, 21 de maio de 2011

Top 3 - Letras de Músicas Românticas

Dia dos namorados chegando... Pensei em fazer um "top 3", de cabeça, de melhores letras românticas em inglês de todos os tempos...

Primeiramente, quando falamos em grandes letristas de músicas em inglês, impossível não pensar em 3 nomes: Abba, Beatles e Elton John.

Assim, dentre as músicas do Abba, lembrei-me de "Knowing Me Knowing You", uma que sempre comove os alunos (hm, na verdade, mais as alunas) quando uso em aulas de inglês.

Dos Beatles, escolhi "For No One", uma música que sempre considerei como uma das mais bonitas de todos os tempos, apesar de ser muito pouco conhecida.

Porém, antes de pensar em uma música do Elton John, veio-me à cabeça outro que somente trabalhava com letras geniais: Elvis Presley! Assim, lembrei-me de "Always On My Mind", que achei boa para um "Top 3" de melhores letras românticas de todos os tempos.

Assim, temos:

For No One - The Beatles

Aparentemente, está música é sobre o último dia junto de um casal que está prestes a se separar. Ela se arruma, sem nenhuma pressa, e sai - imagino que para não voltar mais.

Ela já havia dito muitas vezes que isto acabaria assim, mas ele se recusava a acreditar. Na verdade, mesmo neste momento ele ainda se recusa a acreditar que ela não sinta mais nada por ele. No final, a música sugere que um dia a ficha vai finalmente cair na cabeça dele... ("Haverá dias em que tudo que ela disse"... etc)

Enquanto se arruma, ela chora, mas não é por ele, pois não havia mais nenhum amor entre os dois mesmo. Ela chora não pelo que foi, nem pelo que é, mas pelo que poderia ter sido... ("Um amor que deveria ter durado anos")

E por que este amor não deu certo? Aparentemente porque ela acha que ELE mudou, não é mais o mesmo que era ("Ela diz que há muito tempo atrás conheceu alguém"... etc)

Vejam se não seria isso mesmo (Cliquem para tocar o áudio):

For No One - Beatles



Always On My Mind - Elvis Presley

Esta letra dispensa comentários. Muito simples, mas genial em sua simplicidade (Cliquem para tocar o áudio):

Always On My Mind - Elvis Presley
(Letra e música de Wayne Thompson, Mark James & Johnny Christopher)



Knowing Me Knowing You - Abba

Hm... Só agora percebi. As 3 músicas que escolhi são muito tristes. Deveria ter escolhido algo mais alegre... Bem, mas isso não muda o fato de que está é uma das letras mais bonitas (embora tristes) de todos os tempos.

É outra música falando sobre separação! A pessoa está andando pela casa onde moravam e que agora está vazia e silenciosa, e lembrando do que viveram e dos planos que tinham, inclusive o de ter filhos ("Nestes velhos cômodos, tão familiares, crianças brincariam").

Pela música, não sabemos o que provocou a separação, mas seja o que for, ela deixa claro que pela personalidade dos dois não haveria como voltar atrás ("Conhecendo eu mesma, conhecendo você, não há nada que se possa fazer").

Confiram (cliquem para tocar o áudio (porém, este vídeo não estava funcionando no Firefox apesar de aparecer normalmente no Internet Explorer)):

Knowing Me Knowing You - Abba



Bem, este foi um "Top 3" de melhores letras de músicas românticas de todos os tempos. Lembrem-se que as traduções são livres, sem fins didáticos, como sempre deve ser (ao invés daquelas traduções "ao pé da letra", que são feias e matam todo o sentido do original).

Como já disse, esta pequena lista foi feita sem muita pesquisa. Se fizesse uma com mais pesquisa, talvez o resultado fosse diferente.

Também como já mencionei, coincidiu de as 3 são letras serem tristes. Se fizesse uma outra seleção, poderia também tentar pensar em letras mais "alegres". Ainda mais sendo Dia dos Namorados...
.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Por Que Não Praticar a Pronúncia em Inglês com Ela?

O SitePal possui, sem dúvida, uma das melhores ferramentas para sintetizar a pronúncia de frases que já vi!

O limite na versão grátis é de apenas 180 caracteres de cada vez, mas é incrível como essa mulher virtual fala bem, não apenas em termos de pronúncia, mas também de intonação. Muitas vezes sequer daria para distingui-la de alguém real.

Ótima ferramenta para quem quer ouvir de forma clara a pronúncia de frases inteiras que vê pela internet (músicas, por exemplo) para poder praticar.

Clique p/ ouvir suas frases pronunciadas por ela.

Para usar:

1- Clique na imagem acima, uma nova janela se abrirá.
2- Digite (ou cole) um texto em inglês na caixa "Enter Text" (limite de apenas 180 caracteres).
3- Clique em "Say It".

4- Com os menus "Effect/ Duration" e "Level", você pode mudar a velocidade da fala.
.

domingo, 15 de maio de 2011

Significado X Tradução VIII

Ah, a frase predileta dos professores de inglês:

"Não Estude Inglês Através de Tradução"...

Então, vamos a mais um exemplo que mostra porque eles insistem tanto nesta frase:

Se você procurar a palavra "ceiling" no dicionário, verá como tradução para o português a palavra "teto" (clique aqui para ver o resultado do Michaelis).

Porém...

Qual ou quais das imagens abaixo você acha que mostra(m) "ceiling(s)"?

resposta: 1 e 2

APÓS pensar em uma resposta à pergunta acima, deixe o cursor (mouse) parado sobre a imagem para conferi-la.

Caso tenha alguma dúvida do porquê desta resposta, esqueça a tradução de "ceiling" e leia sua definição abaixo.

CEILING

definição: Parte de um recinto que vemos acima de nossas cabeças.

(Clique aqui para ver a definição de "ceiling" no MacMillan Dictionary)

Está um pouco mais claro porque decorar uma tradução não é tão útil quanto entender uma definição?
.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Resumo da Aula de Inglês 03 (Verbos Auxiliares)

Com certeza mesmo quem nunca fez um curso de inglês conhece muitos verbos - como "go", "help", "drive" "kiss", "drink" etc. Assim, se todas frases fossem simples como "I help my brother", todo mundo poderia dizer que sabe inglês muito bem.

Porém, é comum haver outras "palavrinhas" nas frases que deixam os iniciantes no idioma um tanto confusos. Veja estas frases:

I can help my brother.
I should help my brother.
I will help my brother.
I would help my brother.
I may help my brother.

.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Dia das Mães - Fábula em Inglês / Tradução

Abaixo a tradução (livre, sem fins didáticos) da fábula "A História de uma Mãe" publicada no post anterior. As ilustrações são de Kay Nielsen (2a) e Peter Madsen (1a, 3a e 4a).

___________________________________


A HISTÓRIA DE UMA MÃE (Hans Christian Andersen)

. . .Uma mãe sentou-se com seu bebê. Ela estava tão triste, com tanto medo de que ele morresse! Ele estava tão pálido, com os olhinhos fechados, e respirava com tanta dificuldade. Às vezes inspirava profundamente, como se suspirasse, e a mãe olhava com mais tristeza ainda para a pequena criatura.

Então houve uma batida à porta, e um pobre velho com uma capa velha entrou. A mãe preparou-lhe um pouco de
chá, pois era inverno, tudo lá fora estava coberto pela neve, e o vento frio soprava. O velho sentou-se e pôs-se a balançar o berço, e a mãe sentou-se em uma cadeira próximo a ele, e olhou o bebê doente que respirava com tanta dificuldade, e levantou sua mãozinha.

"Você acha que conseguirei salvá-lo?" ela disse. "Nosso Senhor não o tomará de mim!"

E o velho - ele era a própria Morte - moveu a cabeça de forma tão estranha que poderia tanto estar querendo dizer um sim como um não. A mãe abaixou a cabeça, e lágrimas rolaram por suas bochechas. Sua cabeça tornou-se muito pesada - ela não fechava os olhos há três dias e três noites - e então adormeceu, mas apenas por um minuto, e depois acordou subitamente e tremeu de frio.

"O que foi isso?" ela disse, e olhou ao redor; mas o velho não estava mais lá, e seu bebê não estava mais lá - ele o havia levado embora. O velho relógio do canto fez alguns barulhos estranhos, e o grande peso de chumbo caiu no chão - pam! e o relógio também ficou em silêncio.

Mas a pobre mãe correu para fora da casa e chamou por seu bebê.

Ali perto, uma mulher encontrava-se sentada na neve, com vestes longas e negras; e ela disse: "A Morte esteve em sua casinha, vi-a indo embora apressadamente com seu bebê; ela segue mais rápido que o vento, e jamais traz de volta o que leva!"

"Oh, apenas diga-me para onde foi!" a mãe disse. "Indique-me o caminho, e eu a encontrarei!"

"Eu sei para onde!" a mulher das vestes negras disse. "Mas antes que lhe diga, você deve cantar para mim todas canções que costumava cantar para seu bebê! Eu gosto delas. Já as ouvi antes. Eu sou a Noite; vi suas lágrimas enquanto as cantava!"

"Eu as cantarei todas, todas!" a mãe disse, "Mas não me interrompa agora, preciso alcançá-la para poder encontrar meu bebê!"

Mas a Noite permaneceu em silêncio. Então a mãe contraiu suas mãos, cantou e chorou, e havia muitas canções, mas havia ainda mais lágrimas. E então a Noite disse: "Siga para a direita, para dentro da floresta de pinheiros. Foi lá que vi a Morte seguindo com seu bebê!"

No meio da floresta ela se perdeu. E então viu um grande espinheiro; nele não havia nem folhas nem flores - ele também estava no frio ar do inverno - e havia crostas de gelo em seus galhos.

"Você viu a Morte passar por aqui com meu bebê?" a mãe perguntou.

"Sim," o espinheiro disse, "mas não lhe direi para onde ela foi, a menos que você aqueça-me perto de seu coração primeiro. Estou morrendo de frio!"

. . .Assim, ela apertou o espinheiro contra seu peito bem firmemente, para que ele pudesse se esquentar por completo, e os espinhos entraram em sua pele, e o sangue escorreu em grandes gotas. Mas folhas verdes cresceram nos galhos do espinheiro, e apareceram flores no frio da noite de inverno - o coração da mãe aflita era tão quente! E o espinheiro lhe disse que direção seguir.

Ela, então, chegou a um grande lago onde não havia nenhuma embarcação. Ele não se encontrava congelado o suficiente para que se pudesse caminhar sobre ele, mas também não se encontrava aberto o
suficiente para que alguém pudesse caminhar dentro dele; no entanto, ela precisava passar por ele para encontrar seu bebê! Então ela se abaixou para beber toda a água do lago, o que era uma impossibilidade para qualquer ser humano, mas a mãe aflita achava que poderia acontecer um milagre.

Neste momento, a água do lago ergueu-a como se ela estivesse sentada em um balanço, e ela foi levada pelas ondas até a margem do lado oposto, onde havia uma gigantesca e estranha casa. Observando-a, era difícil dizer se era uma montanha com florestas e cavernas ou se era algo construído.

"Onde posso encontrar a Morte, que levou embora o meu bebê?" ela perguntou.

"Ela ainda não chegou aqui!" disse a velha senhora encarregada de cuidar da estufa de plantas da Morte! "Como você conseguiu encontrar o caminho para cá? E quem te ajudou?"

"O NOSSO SENHOR me ajudou," ela respondeu. "Ele é misericordioso, e você também será! Onde posso encontrar meu bebê?"

"Não... Eu não sei." a mulher disse, "Mas muitas flores e árvores murcharam esta noite; a Morte logo virá para replantá-las! Decerto você sabe que cada pessoa possue sua árvore ou flor da vida; elas parecem-se com qualquer outra planta, mas possuem a pulsação do coração. Os corações das crianças também batem; procure, talvez você reconheça a pulsação do seu bebê. Mas o que me dará se eu lhe disser o que mais você pode fazer?"

"Nada tenho para dar," a mãe aflita disse, "mas iria até o fim do mundo por você!"

"Não... Nada tenho para fazer lá!" disse a mulher, "mas você pode me dar seus longos cabelos negros. Você sabe que eles são lindos, e eu gosto deles! Você pode ficar com os meus cabelos brancos em troca; é melhor que nada!"

"Você não quer mais nada?" ela respondeu. "Isto lhe darei com prazer!" E deu-lhe os lindos cabelos negros, e em troca ficou com os cabelos da velha senhora, brancos como a neve.

Assim ambas entraram na grande estufa da Morte, onde flores e árvores cresciam de modo estranho, entrelaçando-se. Havia flores delicadas sob redomas de vidro, havia flores grandes e fortes também. Havia plantas aquáticas, algumas tão verdejantes, outras meio adoentadas, com cobras-d´água descansando sobre elas e caranguejos escuros beliscando seus caules. Havia lindas palmeiras, e grandes árvores; e muitos outros tipos de plantas. E cada árvore e cada flor tinha um nome; cada uma delas era uma vida humana, e seus corpos humanos ainda viviam em algum lugar do mundo - alguns na China, outros na Groelândia. Havia árvores grandes em potes pequenos, de forma que não podiam crescer muito; em outros lugares havia pequenas flores sem graça muito bem protegidas e em rico solo. Mas a mãe angustiada abaixou-se sobre todas as menores plantas, e ouviu como o coração humano batia dentro delas; e em meio a milhões, reconheceu o coração do seu bebê.

"Aqui está!" ela gritou, e esticou as mãos sobre uma pequena flor de açafrão, que pendia doente para um lado.

"Não toque na flor!" a velha senhora disse. "No entanto, permaneça aí, e quando a Morte chegar, não a deixe arrancar esta flor. Ameace-a de que você irá fazer o mesmo com as demais; assim ela ficará com medo! Ela é responsável por estas flores perante NOSSO SENHOR, e ninguém ousa arrancá-las antes que ELE dê permissão."

. . .De repente, um frio congelante atravessou o grande salão, e a mãe pôde sentir que era a Morte chegando.

"Como você conseguiu encontrar o caminho para cá?" a Morte perguntou. "Como conseguiu chegar mais rápido que eu?"

"Eu sou mãe," ela respondeu.

E a Morte estendeu as mãos compridas em direção à pequenina e delicada flor, mas a mulher pos suas mãos ao redor das dele. Então a Morte soprou em suas mãos, e ela sentiu uma sensação mais fria que a do vento frio, e suas mãos caíram sem forças.

"Você não pode fazer nada contra mim!" a Morte disse.

"Mas O NOSSO SENHOR pode!" ela retrucou.

"Apenas faço a vontade Dele!" disse a Morte, "Sou Seu jardineiro, pego todas as flores e árvores Dele, e planto-as no grande jardim do Paraíso, na terra desconhecida; mas como elas crescem lá, e como lá é, não ouso dizer-lhe."

"Devolva meu bebê!" a mãe disse, e chorou e rezou. Então, de repente, ela segurou duas lindas flores que se encontravam ali, uma em cada mão, e gritou para a Morte: "Vou arrancar todas suas flores, pois estou em desespero!"

"Não toque nelas!" disse a Morte. "Você disse que está infeliz, mas agora vai fazer outra mãe igualmente infeliz."

"Outra mãe!" disse a pobre mulher, e imediatamente afastou as mãos das duas flores.

"Olhe dentro deste poço," disse a Morte, "Eu lhe direi os nomes das duas flores que iria arrancar, e verá toda a vida futura delas - toda a existência humana delas; e verá o que você estava prestes a alterar e destruir."

E a mãe olhou para dentro do poço; e era uma felicidade ver como uma delas veio a se tornar uma benção para o mundo, ver quanta felicidade e alegria ela trouxe para todos lugares. E ela viu a outra vida, e esta era tristeza e angústia, horror e sofrimento.

"Ambas são a vontade de Deus!" disse a Morte.

"Qual delas é a flor da Infelicidade e qual delas é aquela da Felicidade?" ela perguntou.

"Isto eu não lhe direi," disse a Morte; "mas posso lhe revelar que uma destas flores era seu próprio bebê! Foi o destino do seu bebê que você viu - a vida futura do seu próprio filho!"

Então a mãe gritou de terror, "Qual delas era meu bebê? Diga-me! Salve o inocente! Salve meu filho de tanto sofrimento! É preferível que o leve embora! Leve-o para o reino de Deus! Esqueça minhas lágrimas, esqueça minhas preces, e tudo que fiz!"

"Eu não a compreendo!" disse a Morte. "Você quer seu bebê de volta, ou devo levá-lo para lá, ao lugar que você não conhece!"

Então a mãe contorceu suas mãos, caiu de joelhos, e rezou para o Nosso Senhor: "Oh, não me escute quando rezo contra Vossa vontade, que é a melhor! Não me escute! Não me escute!"

E abaixou a cabeça no colo, e a Morte pegou seu bebê e seguiu com ele para a terra desconhecida.


.

domingo, 8 de maio de 2011

Dia das Mães - Fábula em Inglês

"A História de uma Mãe" é uma das extraordinárias fábulas contadas por Hans Christian Andersen. Aqui uma versão especial para estudantes de inglês. As ilustrações são de Kay Nielsen (2a) e Peter Madsen (1a, 3a e 4a). A tradução virá no próximo post.

___________________________________


THE STORY OF A MOTHER (Hans Christian Andersen)

. . .A mother sat with her little child. She was so sad, so afraid that it would die! It was so pale, the small eyes were closed, and it breathed so softly, sometimes with a deep respiration, as if sighing; and the mother looked still more sorrowfully at the little creature.

Then there was a knocking at the door, and a poor old man wearing an old cape came in. The mother made some tea
for him, because it was winter, and everything outside was covered in snow, and the cold wind was blowing. The old man sat and rocked the cradle, and the mother sat down on a chair near him, and looked at her little sick child that was breathing with so much difficulty, and she raised its little hand.

"Do you think I can save him?" said she. "Our Lord will not take him from me!"

And the old man - it was Death himself - nodded so strangely, it could just as well mean yes as no. And the mother lowered her head, and tears ran down over her cheeks; her head became so heavy - she had not closed her eyes for three days and nights; and now she slept, but only for a minute, then she suddenly woke up and trembled with cold.

"What is that?" she said, and looked on all sides; but the old man was gone, and her little child was gone - he had taken it with him; and the old clock in the corner made strange noises, and the great leaden weight fell to the floor, bump! and then the clock too stood still.

But the poor mother ran out of the house and cried aloud for her child.

Out there, a woman was sitting on the snow, wearing long, black clothes; and she said, "Death has been to your little house, and I saw him hurrying away with your little child; he goes faster than the wind, and he never brings back what he takes!"

"Oh, only tell me which way he went!" said the mother. "Tell me the way, and I will find him!"

"I know it!" said the woman in the black clothes. "But before I tell it, you must first sing for me all the songs that you used to sing for your child! I like them. I have heard them before; I am Night; I saw your tears while you sang them!"

"I will sing them all, all!" said the mother. "But do not stop me now - I have to overtake him, so I may find my child!"

But Night stood still and mute. Then the mother wrung her hands, sang and wept, and there were many songs, but even many more tears; and then Night said, "Go to the right, into the dark pine forest; there I saw Death go his way with your little child!"

In the middle of the forest, she got lost. Then, she saw a thorn-bush; there was neither leaf nor flower on it, it was also in the cold air of the winter season, and there was ice-flakes on its branches.

"Have you seen Death go past with my little child?" said the mother.

"Yes," said the thorn-bush; "but I will not tell you which way he took, unless you warm me up close to your heart first. I am freezing to death!"

. . .And she pressed the thorn-bush to her breast, so firmly, so it could be completely warmed, and the thorns went right into her flesh, and her blood flowed in large drops, but green leaves grew from the thorn-bush branches, and there were flowers on it in the cold winter night - the heart of the afflicted mother was so warm; and the thorn-bush told her the way she should go.

She then came to a large lake, where there was neither ship nor boat. The lake was not frozen enough for her to walk on it; but it was not totally open for a boat to go through, nor shallow enough for somebody to walk through it; still she had to go
across it to find her child! Then she lay down to drink up the lake, and that was an impossibility for a human being, but the afflicted mother thought that a miracle might happen nevertheless.

At that moment, the water lifted her up, as if she sat in a swing, and she was carried in the rocking waves to the shore on the opposite side, where there was a gigantic, strange house. Looking at it it was hard to tell if it was a mountain with forests and caverns, or if it was built up.

"Where can I find Death, who took away my little child?" said she.

"He has not come here yet!" said the old grave woman, who was appointed to look after Death's great greenhouse! "How have you been able to find the way here? And who has helped you?"

"OUR LORD has helped me," said she. "He is merciful, and you will also be so! Where can I find my little child?"

"Nay, I don't know," said the woman, "But many flowers and trees have withered this night; Death will soon come and plant them over again! You certainly know that every person has his or her life's tree or flower; they look like other plants, but they have pulsations of the heart. Children's hearts can also beat; go after yours, perhaps you may know your child's pulsation; but what will you give me if I tell you what else you can do?"

"I have nothing to give," said the afflicted mother, "but I will go to the world's end for you!"

"Nay, I have nothing to do there!" said the woman. "But you can give me your long black hair; you know that it is beautiful, and I like it! You can have my white hair instead, it's better than nothing!"

"Don't you want anything else?" said she. "That I will gladly give you!" And she gave her her beautiful black hair, and got the old woman's snow-white hair instead.

So they went into Death's great greenhouse, where flowers and trees grew strangely into one another. There there were delicate flowers under glass bells, there were big and strong flowers too; there were water plants, some so fresh, others half sick, water-snakes lying on them, and black crabs pinching their stalks. There were beautiful palm-trees, and big trees; and many other kinds of plants. And every tree and every flower had its name; each of them was a human life, and their human bodies still lived somewhere in the world - some in China, some in Greenland. There were large trees in small pots, so that they couldn't grow much; in other places, there were little dull flowers very well protected and in rich soil. But the distressed mother bent down over all the smallest plants, and heard how the human heart beat inside them; and among millions she knew her child's.

"There it is!" cried she, and stretched her hands out over a little blue crocus, that hung quite sickly on one side.

"Don't touch the flower!" said the old woman. "But stay there, and when Death comes, do not let him pluck the flower up, but threaten him that you will do the same with the others. Then he will be afraid! He is responsible for them to OUR LORD, and no one dares to pluck them up before HE gives permission."

. . .Suddenly an icy cold rushed through the great hall, and the mother could feel that it was Death that came.

"How have you been able to find your way here?" he asked. "How could you come quicker than I?"

"I am a mother," said she.

And Death stretched out his long hand towards the fine little flower, but she held her hands around his. Then Death blew on her hands, and she felt that it was colder than the cold wind, and her hands fell down powerless.

"You cannot do anything against me!" said Death.

"But OUR LORD can!" said she.

"I only do His will!" said Death. "I am His gardener, I take all His flowers and trees, and plant them out in the great garden of Paradise, in the unknown land; but how they grow there, and how it is there I dare not tell you."

"Give me back my child!" said the mother, and she wept and prayed. Then, suddenly, she held two beautiful flowers close by, one in each hand, and cried out to Death, "I will tear all your flowers off, for I am in despair."

"Don't touch them!" said Death. "You say that you are so unhappy, and now you will make another mother equally unhappy."

"Another mother!" said the poor woman, and immediately let go her hold of both flowers.

"Look down into the deep well near you," said Death; "I will tell you the names of the two flowers you would have torn up, and you will see their whole future life - their whole human existence: and see what you were about to disturb and destroy."

And she looked down into the well; and it was a happiness to see how one of them became a blessing to the world, to see how much happiness and joy he brought everywhere. And she saw the other's life, and it was sorrow and distress, horror, and misery.

"Both of them are God's will!" said Death.

"Which of them is Misfortune's flower and which is that of Happiness?" asked she.

"That I will not tell you," said Death; "but I can tell you that one of these flowers was your own child! It was your child's fate that you have seen - your own child's future life!"

Then the mother screamed with terror, "Which of them was my child? Tell it to me! Save the innocent! Save my child from all that misery! Rather take it away! Take it into God's kingdom! Forget my tears, forget my prayers, and all that I have done!"

"I do not understand you!" said Death. "Do you want your child again, or should I take it there, to the place you do not know!"

Then the mother wrung her hands, fell on her knees, and prayed to our Lord: "Oh, don't listen to me when I pray against Thy will, which is the best! Don't listen to me! Don't listen to me!"

And she lowered her head down to her lap, and Death took her child and went with it into the unknown land.


.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Menina e o Monstro do DVD

Primeiramente, já aviso que este vídeo, apesar de todo mundo achar muito "engraçadinho", contém (ou conteria) um palavrão, PORÉM...

1- Na verdade, a menina nunca pronuncia o palavrão: Por não saber direito o que ouviu outros falando, ela diz a inofensiva palavra "ask" ao invés do palavrão.

2- O palavrão em si não é tão "pesado" quanto a tradução que os brasileiros costumam atribuir a ele. Aliás, é incrível como os brasileiros gostam de "exagerar" na tradução dos palavrões mais usados na língua inglesa...



Ao que tudo indica, a menina estava assistindo um filme no DVD (ainda ligado ao fundo) quando a mãe perguntou o que ela faria se o monstro do filme saísse da TV. Ela, repetindo o que ouve outros falando, disse "I'm gonna kick his ask" (ou seja, "vou dar um chute no traseiro dele", expressão bem comum em inglês, mas com vocabulário chulo para "traseiro" - em termos de significado, seria equivalente a "dar ******* nele" em português). A mãe achou muito engraçado a naturalidade com que ela disse isso e pegou a câmera para filmar, pedindo que ela repetisse:

Mãe: And tell mommy again what you said you were gonna do to him if he came here.
Menina: I said: I'm gonna kick his ask.
Mãe (dizendo que não é legal dizer palavrão): Ohhhh.... That's not nice.
Menina (sem entender o que a mãe não está achando legal, já que o monstro é malvado): If he gonna come in here, he's gonna kick my ask!
Mãe: He... he will?
Menina (com sorriso amarelo, continuando confusa): Yeah, hehe. He will come out in the movie. He will come out, he will come out and kick my ask.
Mãe: Okay, hehe.
Menina: And I can kick his ask.
Mãe: Okay, but that's not a nice word. You should say kick his "butt".
Menina (finalmente entendendo que o que não era "nice" era a palavra que ela usou, e não a intenção de bater no monstro): Ohhhh....

("Butt" e "ass" são sinônimos, porém "butt" é uma forma mais aceitável)

Tradução (livre, sem fins didáticos e, infelizmente, sem o trocadilho do palavrão mal pronunciado do original):

- Fala de novo pra mamãe o que você disse que ia fazer se ele aparecesse aqui.
- Eu disse que vou dar * nele.
- Ohhhh... Isso não é legal.
- Se ele vier aqui, ele vai dar * em mim.
- Ele... Ele vai?
- É... hehe... Ele vai sair do filme. Ele vai sair, ele vai sair do filme e me dar *.
- Ok.
- E eu consigo dar * nele.
- Ok, mas essa palavra não é legal. Você devia dizer "dar paulada nele".
- Ah...
.

domingo, 1 de maio de 2011

Dia do Trabalho - Citações em Inglês

Algumas citações em inglês em homenagem ao Dia do Trabalho (Labor Day):

"God sells us all things at the price of labor." (Leonardo da Vinci)



"Choose a job you love, and you will never have to work a day in your life." (Confucius)



"The person who knows HOW will always have a job. The person who knows WHY will always be his boss." (Diane Ravitch)



"Take rest; a field that has rested gives a bountiful crop." (Ovid)


. . .


As fotos acima são de trabalhadores da construção civil no começo da década de 1930 em New York. (Fotos de diversos autores e extraídas da Digital Gallery (New York Public Library))

Traduções (livres, sem fins didáticos):

"Deus nos vende tudo ao preço do trabalho." (Leonardo da Vinci)

"Escolha uma profissão que goste, e você jamais terá que trabalhar um único dia da sua vida." (Confúcio)

"Quem sabe COMO sempre terá um emprego. Quem sabe POR QUÊ sempre será o chefe." (Diane Ravitch, muitas vezes erroneamente atribuído a Alanis Morissette)

"Descanse; um campo que tenha descansado traz farta colheita." (Ovídio)
.