sexta-feira, 29 de abril de 2011

Significado X Tradução VII

Nestes "micro-exercícios" sobre como não adianta aprender traduções sem entender o verdadeiro significado das palavras, tenho utilizado "substantivos concretos" (além de preferir os mais básicos do vocabulário inglês). É muito mais fácil encontrar imagens para exemplificar substantivos concretos do que para substantivos abstratos, ou adjetivos, ou preposições, ou verbos...

Porém, erros devidos a traduções ocorrem com todos os gêneros de palavras mencionados acima, e também com tempos verbais, ordem das palavras nas frases etc...

Por exemplo, costuma-se traduzir "with" como "com", "marriage" como "casamento", e "jacket" como "jaqueta". Parece tudo muito lógico, mas se nos basearmos nas traduções para entender todas frases qual será o resultado?

Então, aproveitando que todo mundo só fala em "casamento" estes dias, observe as frases em inglês abaixo e selecione a opção correta para cada exercício:

1- "Their marriage will be different."
Pela frase acima, normalmente as pessoas entendem que:
. . . a- Eles farão coisas que pessoas casadas não costumam fazer (como morar em casas separadas, por exemplo)
. . . b- A cerimônia não seguirá os padrões (talvez acontecendo na areia da praia, por exemplo)

2- She was wearing a wedding dress with a jacket.
Pela frase acima, normalmente as pessoas entendem que:
. . . a- Deve ter sido um vestido de noiva bonito.
. . . b- Ela estava fazendo uma combinação absurda de roupas.

3- "She is married with a child."
Pela frase acima, normalmente as pessoas entendem que:
. . . a- Além de casada, ela tem um filho.
. . . b- Ela é casada e pedófila.

Tendo em mente as traduções das palavras (e não em seus significados/definições), muitas pessoas podem acabar marcando a letra "b" nas alternativas acima, apesar que em todos estes casos o que é normalmente compreendido por quem fala inglês (sem focar em traduções) são as opções de letra "a".

Note que todas as frases acima são muito comuns na língua inglesa. Clique em cada uma delas para ver muitos milhares de resultados idênticos na busca do Google, todos expressando o sentido das letras "a".

Falando em "casamento diferente", o 1o resultado do Google quando fiz a busca foi coincidentemente o de uma reportagem do Daily Mail dizendo porque eles acreditam que este casamento ("marriage") da realeza vai ser diferente do de Charles e Diana: http://www.dailymail.co.uk/femail/article-1378936/Royal-Wedding-Kate-Middleton-Prince-William-different-Charles-Diana.html Mas sinceramente, acho que ninguém mais acredita em contos de fadas como antigamente...


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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Resumo da Aula de Inglês 02 (Verbo "To Be")

Em uma explicação bem rápida, o verbo "to be" é utilizado para ligar um sujeito a um estado, qualidade, característica, ou definição dele próprio.

Um exemplo vale mil palavras, então...

de um lado temos uma pessoa ou coisa:
. Mary . . .. ...

de outro temos uma caracteristica, ou definição:
. ... . . .. pretty

e o "to be" fica no meio ligando as duas partes:
. Mary . is . pretty

De novo:

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sábado, 23 de abril de 2011

O Brasileiro Não Fala Inglês Bem...

Calma, esta não é uma opinião minha, mas o resultado de um estudo realizado pela instituição "Education First" em que o Brasil ficou com a 31a posição entre os 44 países pesquisados.

O estudo foi realizado apenas entre estudantes de inglês, o que invalida o argumento de que este mal desempenho possa ser consequência de muitos não terem condições de fazer curso de inglês em nosso país. Porém, não há como não observar uma relação, de uma forma geral, entre a renda per capita dos países e seu posicionamento na pesquisa (vide abaixo).

O teste foi realizado com 2.3 milhões de pessoas entre 2007 e 2009 e englobou seções de gramática, vocabulário, leitura e audição. De acordo com a EF, não há porque acreditar que alguns alunos tenham "colado" mais que outros, já que fizeram o teste com o objetivo de eles próprios descobrirem em que nível se encontravam.

Hora de repensarmos se nossas escolas de inglês realmente estão focadas em aumentar a capacidade de comunicação dos seus estudantes. (Eu, pessoalmente, vejo as escolas pedindo muito "decoreba" de frases feitas e oferecendo poucas oportunidades para que tentem criar frases próprias, apesar de todas jurarem que usam o "método comunicativo"...)


INDÍCE DE PROEFICIÊNCIA EM INGLÊS (EF EPI):
Muito Alta:

1 Noruega
2 Holanda
3 Dinamarca
4 Suécia
5 Finlândia

Alta:


6 Áustria
7 Bélgica
8 Alemanha
9 Malásia
 Moderada:

10 Polônia
11 Suíça
12 Hong Kong
13 Coreia do Sul
14 Japão
15 Portugal
16 Argentina

17 França
18 México
19 Rep. Tcheca
20 Hungria
21 Eslováquia
 Baixa:

22 Costa Rica
23 Itália
24 Espanha
25 Taiwan
26 Arábia Saudita
27 Guatemala
28 El Salvador
29 China
30 India
31 Brasil
32 Rússia
 Muito Baixa:

33 Rep. Dominicana
34 Indonésia
35 Peru
36 Chile
37 Equador
38 Venezuela
39 Vietnã
40 Panamá
41 Colômbia
42 Tailândia
43 Turquia
44 Cazaquistão


Veja os gráficos completos no site da Education First.
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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Texto e Vídeo - A Princesa e a Ervilha (H. C. Andersen)

Ia colocar aqui uma nova estória com vocabulário controlado ("Easy English"). Seria "A Princesa e a Ervilha" que, com certeza, muitos de vocês já conhecem. Porém, depois de ver o vídeo abaixo, com a narrativa na íntegra da estória, resolvi colocá-la no texto original mesmo (digo, na "tradução original", já que o texto original é em alemão).

Mas, mesmo não sendo adaptado para estudantes de inglês, ele não é tão difícil. Vale a pena estudá-lo e depois ver o vídeo. É muito bem feito!


(Vídeo feito com o Second Life, clique para tocá-lo)


THE PRINCESS AND THE PEA
(conforme contado por Hans Christian Andersen)

There was once a prince, and he wanted a princess, but then she must be a real Princess. He travelled right around the world to find one, but there was always something wrong. There were plenty of princesses, but whether they were real princesses he had great difficulty in discovering; there was always something which was not quite right about them. So at last he had come home again. He was very sad because he wanted a real princess so badly.

One evening there was a terrible storm; it thundered and lightninged. The rain poured down in torrents; indeed it was a fearful night.

In the middle of the storm somebody knocked at the town gate, and the old King himself set to open it.

It was a princess who stood outside, but she was in a terrible state from the rain and the storm. The water streamed out of her hair and her clothes; it ran in at the top of her shoes and out at the heel, but she said that she was a real princess.

‘Well, we shall soon see if that is true,’ thought the old Queen, but she said nothing. She went into the bedroom, took all the bed clothes off and laid a pea on the bedstead: then she took twenty mattresses and piled them on top of the pea, and then twenty feather beds on top of the mattresses. This was where the princess was to sleep that night. In the morning they asked her how she slept.

‘Oh terribly bad!’ said the princess. ‘I have hardly closed my eyes the whole night! Heaven knows what was in the bed. I seemed to be lying upon some hard thing, and my whole body is black and blue this morning. It is terrible!’

They saw at once that she must be a real princess when she had felt the pea through twenty mattresses and twenty feather beds. Nobody but a real princess could have such a delicate skin.

So the prince took her to be his wife, for now he was sure that he had found a real princess, and the pea was put into the Museum, where it may still be seen if no one has stolen it.





Tradução (livre, sem fins didáticos):

Era uma vez um príncipe, e ele queria uma princesa - mas tinha que ser uma verdadeira princesa. Ele viajou por todo o mundo procurando por uma, mas sempre havia algo errado. Princesas não faltavam, mas ele tinha muita dificuldade em descobrir se eram verdadeiras princesas; sempre havia alguma coisa que não estava muito de acordo em todas elas. Então, enfim, ele voltou para casa, mas muito triste pois queria muito uma verdadeira princesa.

Certa noite houve uma terrível tempestade; trovoava e relampejava e a chuva caía torrencialmente. De fato, uma noite medonha.

No meio da tempestade alguém bateu à porta da vila, e o próprio Rei foi abri-la.

Era uma princesa quem ali estava, mas ela se encontrava em terrível estado por causa da chuva e de toda a tempestade. A água escorria de seus cabelos e de suas roupas até o topo de seus sapatos, e então saia pelo calcanhar, mas ela afirmou ser uma verdadeira princesa.

"Bem, veremos se isso é verdade", pensou a velha Rainha, sem nada dizer. Então foi até o quarto, retirou toda a roupa de cama e colocou uma ervilha na base da cama.
Em seguida ela trouxe vinte colchões e os empilhou sobre a ervilha, e então pôs vinte colchonetes de penas sobre os colchões. Era ali que a princesa deveria dormir naquela noite. De manhã perguntaram-na como havia dormido.

"Oh, terrivelmente!" a princesa respondeu, "Mal fechei os olhos a noite inteira! Sabe Deus o que havia na cama. Pareceu-me estar deitada sobre algo duro, e agora todo o meu corpo está cheio de manchas roxas. Que horror!"

Todos perceberam imediatamente que esta devia ser uma verdadeira princesa, pois havia sentido a ervilha através de vinte colchões e vinte colchonetes de penas. Ninguém senão uma verdadeira princesa poderia ter uma pele tão delicada.

Assim, o príncipe tomou-a como esposa, pois agora ele tinha certeza que havia encontrado uma verdadeira princesa, e a ervilha foi colocada no Museu, onde ainda pode ser vista se ninguém a tiver roubado.

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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Resumo da Aula de Inglês 01 (Composição de Nomes)

Bem, vamos começar com uma rápida apresentação (revisão?) de NOMES COMPOSTOS.

Primeiramente, não confunda o termo gramatical "nome" com o termo gramatical "palavra". Um nome é o que usamos para definir uma pessoa, coisa etc, podendo ser mais que apenas uma palavra. Por exemplo, na frase "A prima da minha amiga está aqui", o nome do sujeito é "A prima da minha amiga", ou seja: trata-se de UM NOME composto por CINCO PALAVRAS.

Para compor nomes em inglês, como vocês já devem estar "carecas" de saber, devemos colocar o(s) adjetivo(s) antes do substantivo.

("Adjetivo", vocês devem se lembrar, é a palavra que dá uma qualidade a um substantivo, ajudando a defini-lo mais precisamente - Por exemplo: em português, "menina bonita"; "bonita" é adjetivo, está dando qualidade a "menina", ajudando a definir qual tipo de "menina")

Exemplos em inglês (o(s) adjetivo(s) antes de cada substantivo!):

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Resumo da Aula de Inglês (00- Observações Importantes)

Então vamos lá, seguindo a idéia exposta num post anterior ("Curso de Inglês?"), passarei a colocar o "Resumo das Aulas de Inglês".

Como mencionei, diante da impossibilidade de se manter conversação com o aluno, corrijir suas redações etc online, manterei o foco destes resumos no que o aluno mais precise para melhorar sua compreensão de textos escritos (para assim poder navegar mais facilmente por sites em inglês (seja de cultura, notícias etc)).

Não haverá aqui o tradicional foco em "vocabulário de viagem" (pedir informações na rua, pedir comida em restaurante, escolher roupas em uma loja etc) pois nada disso é usado em textos pela internet (e nem mesmo em palestras, vídeos etc). Ao invés disto, o foco estará em tempos verbais, construção de frases etc que realmente vemos o tempo todo em todos textos, mas que são vistas de forma lenta demais nos livros de inglês (conforme comentando em outro post, o "present perfect", por exemplo, somente costuma ser visto a partir do 3o livro!).

Além disto, acredito que podemos considerar que todos que leiam estes resumos já tenham algum conhecimento básico de inglês (mesmo que somente aquele que se adquire a partir da 4a ou 5a série na escola), não sendo necessário tratar todo vocabulário apresentado como se fosse algo nunca visto antes (procurarei utilizar somente vocabulário bem básico nos exemplos).

E sendo apenas um RESUMO de uma aula de inglês, e sabendo que os visitantes não possuem muito tempo, procurarei cobrir cada tópico em no máximo 5 minutos de leitura, focando apenas nos usos mais comuns para cada ponto gramatical (deixando de lado exceções e outros usos menos comuns).

Portanto, lembrem-se: o objetivo destes RESUMOS das Aulas de Inglês não é ajudar em vocabulário de viagem, mas sim melhorar sua capacidade de leitura de textos pela internet.
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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Significado X Tradução VI

Apenas para não perder o hábito...

Exercício: Qual/quais dessas imagens mostra(m) "office"?

2, 3 e 4

OFFICE

definição: ambiente fechado, com mesa(s) e cadeira(s), para o trabalho profissional.

APÓS pensar na sua resposta à pergunta acima, deixe o cursor (mouse) parado sobre a imagem para conferi-la.
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Curso de Inglês On-line?

Tenho notado que "cursos de inglês" on-line é o que não falta. Não posso deixar de notar também que a maioria (pelo menos todos que já verifiquei) são apenas cópias das mesmas explicações de livros de gramática que podemos comprar em qualquer livraria.

Ou seja: não são "cursos de inglês" on-line, e sim "livros de gramática" on-line.

A diferença entre um curso de inglês e um livro de gramática é óbvia: um "livro de gramática" é apenas uma pequena parte de um (bom) "curso de inglês", que tem que ser composto também de conversação com o professor ('speaking'), escrita e correção de redações ('composition'), prática assistida de compreensão de vídeos, palestras etc (sem precisar de traduções, claro), observação e correção constante da pronúncia do aluno etc etc etc (mesmo assim alguns destes itens somente sendo possível em aulas particulares de inglês, claro).

. . .Todos estes elementos que compõem um (bom) curso de inglês é que, somados, vão permitir ao aluno ter fluência quando precisar utilizar o idioma, ao invés de ficar puxando do fundo do poço da memória cada uma das 1000 regrinhas gramaticais, decoradas sem ajuda de conversação, para cada frase que queira fazer.

Aliás, falando em "regrinhas gramaticais", tenho visto algumas que beiram o hilário espalhadas pela internet, parecendo mais com "lendas urbanas" do que com qualquer coisa que possa tornar um idioma viável.

Assim, resolvi acrescentar algumas explicações gramaticais mais esclarecedoras aqui. Porém, por tudo o que foi dito acima, elas não têm, de forma alguma, a pretensão de tornar alguém fluente em inglês. Seu objetivo é apenas somar aos conhecimentos adquiridos em aula, não substituí-los.
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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Inglês Avançado?

I

Nas aulas de inglês, costumo sempre trabalhar com vídeos originalmente produzidos para falantes nativos de inglês (ou seja, vídeos que não foram produzidos visando estudantes de inglês), e é interessante notar que é exatamente quando estes vídeos são feitos para crianças pequenas nativas no inglês que os estudantes brasileiros, muitas vezes, encontram MAIS dificuldades com relação ao vocabulário.

Mesmo em jogos como o Spelling Bee (colocado no post anterior) notamos isso. Nele o vocabulário que aparece na '1a série' é mais "difícil" para os estudantes brasileiros que o vocabulário da '3a série'!

Por que isto ocorre?

Porque o que os americanos e britânicos consideram como sendo "vocabulário básico" não é o mesmo que os estudantes brasileiros de inglês consideram. Palavras extremamente presentes no universo infantil dos americanos e ingleses muitas vezes somente são vistas nos níveis mais avançados dos cursos de inglês para estrangeiros. Por exemplo, os verbos 'twinkle', 'toss' e 'hush'.

twinklingtossinghushing

Já algumas palavras que crianças americanas e britânicas raramente usariam são consideradas "básicas" pelos cursos de inglês para estrangeiros, aparecendo sempre nas primeiras unidades. Por exemplo, os substantivos 'flight', 'interview' e 'office'.

Isto é útil, pois o universo do estudante de inglês como segundo idioma não é o mesmo de uma criança americana ou britânica, portanto, seria ridículo ele aprender as palavras na mesma "ordem" que a criança americana ou britânica aprende.

II

Além disto, os livros de inglês consideram que as pessoas que estudam este idioma precisam dele para viajarem (a turismo ou a trabalho). Assim o vocabulário relativo a aeroporto, restaurante, hotel, informações sobre endereços etc é priorizado.

Porém, NISTO eu noto um certo exagero. Normalmente livros de ensino de inglês esgotam todo o vocabulário relativo a viagens de turismo ou a trabalho em 2 módulos (em cursos não-intensivos de escolas de idiomas dois módulos significa um ano!), enquanto que em termos de gramática o aluno praticamente não sai do verbo "to be" e do "present tense" durante todo este tempo! Um aluno meu disse-me que sua grande frustação quando tentou fazer um curso em escola de inglês foi descobrir que depois de um ano ele já era capaz de pedir, de várias formas diferentes, lagosta em um restaurante mas ainda não conseguia entender absolutamente nada que diziam na CNN!



Coisas que qualquer criança de cinco anos de idade (americana ou britânica) domina com perfeição na fala - como os verbos substantivados, verbos adjetivados, present perfect etc - somente são vistas a partir do módulo 3 no "currículo" das escolas de inglês! No entanto, exatamente por serem pontos "básicos" da língua inglesa, é impossível lermos qualquer texto sem a ocorrência deles dezenas ou centenas de vezes.

Um exemplo pego agora na CNN (clique na imagem para ver este texto no site deles):

clique para ver esta notícia no site da CNN
(Acima sublinhei todos casos de verbos substantivados, verbos adjetivados, e present perfect neste pequeno texto)

Como hoje em dia muitas pessoas que estudam inglês têm como objetivos principais se manter melhor informadas (CNN, BBC etc), assistir a palestras em inglês aqui mesmo no Brasil, ler livros que raramente são traduzidos, navegar com mais liberdade pela web etc, acredito que já esteja na hora de as grandes editoras reformularem seus conceitos do que deve ser muito visto nos primeiros anos e do que pode ser deixado para beeeeem depois.
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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Tan Hong Ming in Love

Este vídeo é bem divertido e espontâneo, mas não é como os outros "flagrantes do cotidiano" que tenho colocado aqui. Trata-se de um comercial produzido em 2007 para a Petronas (gigante petrolífera com sede na Malásia). Em 2008 ele ganhou o mais importante prêmio da publicidade mundial no Cannes International Advertising Festival:




Transcript: Tradução (livre, sem fins didáticos):

Boy and woman:
- Her name is Umi. Umi Qazrina. I like her.
- Why do you like her?
- She wears earrings, she ties a ponytail... Uh... She's pretty.
- What do you wish you could say to her?
- Do you wanna come on a date... err... to a romantic dinner?
- And, and does she know you like her?
- No, I keep it a secret.
- Why?
- I don't want the whole world to know.
- Why not?
- Because everybody will laugh at me.
- Why should they laugh at you?
- Uh?
- Why should they laugh at you?
- She doesn't like me.
- She doesn't like you?

Girl and woman:
- My name is Umi Qazrina.
- Who's your best friend?
- Tan Hong Ming.
- Tan Hong Ming? Do you like him? ...(silence)... Do you have a boyfriend?
- Yes.
- Who is your boyfriend?
- Tan Hong Ming.

O menino e a entrevistadora:
- Ela se chama Umi. Umi Qazrina. Eu gosto dela.
- Por que você gosta dela?
- Ela usa brincos, faz rabo-de-cavalo... Am... Ela é bonita.
- O que você gostaria de poder dizer pra ela?
- Você quer sair comigo... am... para um jantar romântico?
- E... e ela sabe que você gosta dela?
- Não, eu mantenho em segredo.
- Por quê?
- Eu não quero todo o mundo fique sabendo.
- Por que não?
- Porque todo mundo vai rir de mim.
- E por que iriam rir de você?
- Ein?
- Por que iriam rir de você?
- Ela não gosta de mim.
- Ela não gosta de você?

A menina e a entrevistadora:
- Meu nome é Umi Qazrina.
- Quem é o seu melhor amigo?
- Tan Hong Ming.
- Tan Hong Ming? Você gosta dele? ...(silêncio)... Você tem namorado?
- Tenho.
- Quem é o seu namorado?
- Tan Hong Ming.

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sábado, 2 de abril de 2011

Spelling Bee II - O Jogo

Este jogo com certeza pode ajudá-lo a se acostumar com a grafia correta das palavras em inglês ou, no mínimo, proporcionar muita diversão:

(Clique na imagem para abrir o jogo (em nova janela))

Clique para abrir o jogo
Uma voz irá dizer qual palavra você deve soletrar, digo, digitar corretamente (pode utilizar o teclado), além disto, para facilitar sua compreensão ela também dirá uma frase simples contendo a palavra.

Para jogar, você deve primeiro responder a algumas perguntas, mas é fácil entender o que está sendo pedido. Porém, quando chegar na janela "Select Grade", sugiro que comece com "3RD GRADE", e evolua a partir daí. Acredite, neste jogo (feito para crianças americanas) "1ST GRADE" é mais difícil para estudantes de inglês de outros países que "3RD GRADE".

Divirta-se!
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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Spelling Bee I

Sem dúvida, a parte "ilógica" da língua inglesa é sua grafia. Por isso, grupos como "The Spelling Society" e "The American Literacy Council" lutam para que haja uma reforma ortográfica na língua inglesa para facilitar o aprendizado da grafia das palavras tanto pelas crianças nativas no idioma quanto pelos estrangeiros que o estudam.

Estes grupos fazem protestos regularmente em frente aos locais onde acontecem as etapas dos "National Spelling Bee", tanto da Inglaterra quanto dos EUA. (Os "Spelling Bees" são competições onde os campeões são quem soletre corretamente a maior quantidade de palavras)

No ano passado, panfletos distribuídos em frente ao local das finais americanas em Washington sugeria que as palavras em inglês deveriam ser "escritas exatamente como são pronunciadas". Assim a palavra "fruit" passaria a ser escrita "froot", e a palavra "slow" seria grafada como "slo"...

Bem, vocês não esperavam que as palavras da língua inglesa fossem "escritas exatamente como são pronunciadas" seguindo as regras da língua portuguesa... Esperavam?

O fato é que, mesmo não seguindo as regras da língua portuguesa, estes grupos gostariam de ver regras mais rígidas para a grafia em inglês. Por exemplo, o som da vogal "o" em "no" seria grafado sempre do mesmo modo em palavras que atualmente são grafadas com vogais diferentes. Ou seja: "slow" passaria a ser "slo", "though" seria "tho", e "no" continuaria sendo "no".

Porém, considerando que "The Spelling Society" foi fundada na Inglaterra em 1908, e "The American Literacy Council" data de 1876, não parece muito promissor que uma reforma ortográfica vá acontecer tão cedo nos países falantes do inglês.

Então, enquanto ela não vem, o negócio é você ir praticando a grafia das palavras do jeito que é atualmente.

Notícia da NBC (em inglês) sobre o protesto (uma professora afirma: "Nosso alfabeto possui mais de 425 formas de montar as palavras de formas ilógicas"):
http://www.nbcwashington.com/news/weird/Can-You-Spell-Controversy-95615224.html

(Inconformado com a sorte do outro competidor, o próximo pensa:
"Claro... Pra mim provavelmente vai cair "Australopithecus")
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