O estudo foi realizado apenas entre estudantes de inglês, o que invalida o argumento de que este mal desempenho possa ser consequência de muitos não terem condições de fazer curso de inglês em nosso país. Porém, não há como não observar uma relação, de uma forma geral, entre a renda per capita dos países e seu posicionamento na pesquisa (vide abaixo).
O teste foi realizado com 2.3 milhões de pessoas entre 2007 e 2009 e englobou seções de gramática, vocabulário, leitura e audição. De acordo com a EF, não há porque acreditar que alguns alunos tenham "colado" mais que outros, já que fizeram o teste com o objetivo de eles próprios descobrirem em que nível se encontravam.
Hora de repensarmos se nossas escolas de inglês realmente estão focadas em aumentar a capacidade de comunicação dos seus estudantes. (Eu, pessoalmente, vejo as escolas pedindo muito "decoreba" de frases feitas e oferecendo poucas oportunidades para que tentem criar frases próprias, apesar de todas jurarem que usam o "método comunicativo"...)
INDÍCE DE PROEFICIÊNCIA EM INGLÊS (EF EPI): | |||||||
Muito Alta: 1 Noruega 2 Holanda 3 Dinamarca 4 Suécia 5 Finlândia Alta: 6 Áustria 7 Bélgica 8 Alemanha 9 Malásia | Moderada: 10 Polônia 11 Suíça 12 Hong Kong 13 Coreia do Sul 14 Japão 15 Portugal 16 Argentina 17 França 18 México 19 Rep. Tcheca 20 Hungria 21 Eslováquia | Baixa: 22 Costa Rica 23 Itália 24 Espanha 25 Taiwan 26 Arábia Saudita 27 Guatemala 28 El Salvador 29 China 30 India 31 Brasil 32 Rússia | Muito Baixa: 33 Rep. Dominicana 34 Indonésia 35 Peru 36 Chile 37 Equador 38 Venezuela 39 Vietnã 40 Panamá 41 Colômbia 42 Tailândia 43 Turquia 44 Cazaquistão |
Veja os gráficos completos no site da Education First.
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